Derrota para o Atlético Nacional complica a situação no grupo da Libertadores, mas oscilação tem virado má fase Atlético Nacional 3 x 1 Internacional | Melhores momentos | 4ª rodada | CONMEBOL Libertadores 2025
O Inter encarou o Atlético Nacional na noite de quinta-feira sabendo a dificuldade da partida, mas com a chance de assumir a liderança do grupo na Conmebol Libertadores e dar um passo importante rumo às oitavas. Por outro lado, a derrota tirou a equipe da zona de classificação. Uma sequência de problemas repetidos.
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A solidez defensiva foi para o espaço. Seis gols nos últimos dois duelos de Libertadores, derrota recente no Brasileirão sofrendo quatro gols. No ataque, pouca efetividade. Antes da infeliz lesão, Valencia não contribuiu em nada, e o jovem Lucca, em pouco tempo em campo, mostrou muito mais.
A estratégia em Medellín deu errado, especialmente no primeiro tempo. O Inter respeitou demais o adversário, como disse Fernando, e cedeu campo ao Nacional ter muito volume de jogo, admitido por Roger. Apesar do bom começo da segunda etapa, o segundo gol colombiano freou a reação.
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Atualmente, os papéis se inverteram. O ataque parou, e a defesa vazou muitas vezes. É bem verdade que as opções ofensivas estão escassas, visto os nomes fora por lesões – agora com a "adição" de Valencia. O elenco curto no momento e a dura sequência de jogos contribuem para o mau momento.
Lucca entrou no lugar de Valencia e deu boa resposta
Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
Sim, mau momento. Quando se fala em oscilação, considerada corretamente como normal, aliás, se diz sobre uma fase de altos e baixos. Mas a verdade é que os baixos saltam aos olhos no recorte recente.
Mesmo quando venceu pela última vez, contra o frágil Maracanã, foi no sufoco, em pleno Beira-Rio. O tempo bem limitado de descanso e trabalho para amenizar e corrigir os problemas é um obstáculo.
O Inter foi a São Paulo, voltou a Porto Alegre, foi a Medellín, segue para o Rio de Janeiro e ainda tem duelo com ares de decisão com o Nacional, em Montevidéu. Tudo isso em 12 dias.
– No futebol, a gente costuma dizer que nasce e morre a cada três dias. Amanhã (sexta) nós renascemos. Não há outra possibilidade a não ser essa. Todos passam por esse calendário. E que bom que o futebol três dias depois dá esta oportunidade. Essa é a parte boa – destacou Roger Machado.
Roger Machado em noite de muita chuva na Colômbia
Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
O alerta fica para não morrer tanto. São apenas duas derrotas seguidas, pode parecer exagero, mas a impressão é que o Inter não dá sinais de melhora a curto prazo. Pela frente, um oscilante Botafogo e o Nacional, renascido na Libertadores e em melhor fase no Uruguai.
Com três competições em disputa, a sequência colorada fez o time demonstrar irregularidade. Talvez seja preciso focar alguns caminhos para que o "morre e renasce" não vire rotina. O time que se recusa a perder não pode começar a se recusar a ganhar.
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